Ainda lembro do cortejo...a cantoria triste...minha roupa branca de condenado no contraste com a minha negra cor...aquela criança não sai da minha cabeça...caminhava curiosa ao meu lado, no compasso do tambor do militar...a marcha era fúnebre...alguns aproveitavam o momento para fazer dinheiro...o Mariano era um deles, sonhava com um bom pecúlio e a alforria um dia comprar...para mim isso já não bastava...logo depois da primeira chibatada, apaguei...acordei com os gritos de quem me delatava...senhor e senhora no chão...ainda corri...mas sabia que logo minha passagem por aqui estaria acabada...da cadeia para a igreja...logo a ponte sobre o arroio onde tantas vezes acompanhei o pôr-do-sol...e lá estava eu subindo os degraus...o homem da religião do rei na minha frente aos prantos fingia seu interesse por minha alma...e eu fingia não ter medo...quieto...sofri...o rufar dos tambores...meus olhos se fecharam...logo estacionou o barco...finalmente livre...naveguei...como o tempo, tornei-me múltiplo...resisti!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Poemas de la fugacidad del tiempo

Poemas de la fugacidad del tiempo
Li Taibo no livro Los poetas de la Dinastia Tang (618-907)

I
Ni el agua que transcurre torna a su manantial,
ni la flor desprendida de su tallo
vuelve jamás al árbol que la dejó caer.

II
Aquí fue la morada antigua del rey de Wou;
Libre crece la hierba hoy sobre sus ruinas.
Más lejos, el inmenso palacio de los Tsing,
antaño tan suntuoso y tan temido,
Todo eso fue y no es, todo llega a su término.
Los hechos y los hombres viajan hacia el morir,
Como pasan las aguas del río Azul
a perderse en el mar.

III
Fugitivo relámpago es la vida,
que apenas si da tiempo a sentie su pasar.
Inmutable es la faz de la tierra y del cielo;
Mas cuán súbito el cambio de nuestro propio rostro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário